PERFIL BIOGRÁFICO:

 

Nascido em Bucareste, na Romênia, Jean Badovici estudou arquitetura em Paris após a Primeira Guerra Mundial. Desde 1923, ele participava da edicção da revista francesa mais importante da vanguard da arquitetura a L'Architecture Vivante.

 

Além disso, ele projetou dois edifícios (casas residenciais para si mesmo) em Vézelay (no ano de 1924) e em Paris perto de Pont de Sèvres (em 1934). Em Roquebrune-Cap-Martin ajudou a arquiteta Eileen Gray na concepção e construção de uma casa para eles. Jean e Eileen viveram juntos até 1932.

 

Depois da Segunda Guerra Mundial Badovici estava envolvido na reconstrução das cidades na recuperação do património arquitectônico da França, junto com outros arquitetos.

 

Mas Jean Badovici ganhou reputação não pela construção de edifícios, mas por analisar e apoiar arquitetura de vanguarda. Ele era um crítico influente e um tipo de "mentor da arquitetura moderna internacional" desde que ele começou a editar a revista L'arquitetura Vivante em 1923.

 

Ele convenceu a editora Albert Morancé da importância de tal revista de vanguarda que funcionou durante 10 anos (de 1923 até 1933). A revista L'Architecture Vivante imediatamente se tornou um porta-voz influente dos estilos Internationais de vanguarda (Bauhaus, Construtivismo).

 

Le Corbusier - um amigo pessoal de Badovici - por exemplo, tornou-se um dos arquitectos cujos ideais eram freqüentemente discutidos nesta revista. Badovici cultivava estreira relação com outras revistas de vanguarda situadas em outros países europeus além de diálogo com outros críticos de arte e cultura de seu tempo.

 

A grande missão da L'Architecture Vivante era apresentar em cada edicção uma série de arquitetos e suas obras modernistas. Foi uma importante forma de propagandear e difundir o modernismo em seus primeiros anos.